sábado, 1 de dezembro de 2012

GORE - Um mundo de expectativas surge...:)

Quando, na primeira aula, falou-se em Engenharia de Requisitos Orientada a Objetivos duas questões principais instigaram minha curiosidade:

  1. Qual a diferença fundamental entre o conceito de requisito e de objetivo nesse contexto?
    Intuitivamente tendemos a crer que um requisito seria uma característica necessária a um sistema para atingir um ou mais objetivos do mesmo. Mas, quando na aula, começamos a decompor objetivos em sub-objetivos, diminuindo a granularidade dos mesmos chegamos em um ponto onde ficou a dúvida sobre estarmos lidando ainda com um objetivo ou com um requisito. Segundo a metodologia i*, os requisitos surgem da decomposição dos objetivos, sendo que os requisitos são atômicos. Mas, confesso que para mim, um iniciante na área, ainda é difícil enxergar o limite entre esses conceitos. Fica então a expectativa de que, através da utilização prática de GORE e da análise ontológica desses conceitos, consigamos compreender esse tênue limite.

  2. Por que utilizar GORE? Uma pergunta que sempre surge quando pensamos em estudar estudar uma nova técnica para fazer algo é "o que essa técnica pode me dar de vantagem em relação ao que eu uso hoje para justificar meu esforço em aprendê-la?". Quando ouvi falar de GORE, não foi diferente. Já trabalhei em alguns projetos com levantamento e especificação de requisitos sem nunca ter usado um método orientado a objetivos, logo, qual vantagem GORE me traria?
    Pelo debate ocorrido na aula, as técnicas de GORE são bem formalizadas e as linguagens de modelagem utilizadas são bastante expressivas (ao contrário da Modelagem de Casos de Uso). Além do mais, segundo Kavakli e Loucopoulos (artigo utilizado como referência para a aula) há abordagens de GORE para auxiliar em cada uma das atividades de Engenharia de Requisitos. Fica então a expectativa por conhecer essas abordagens e seus métodos!

2 comentários:

  1. Oi Victorio,
    Estou achando muito gostoso ler o seu blog. Vc escreve super bem e está demonstrando em cada post novo, um amadurecimento sobre o assunto da disciplina. Legal demais ver isso!
    Mas o que mais me chamou atenção foi essa parte em que vc discute as vantagens de GORE em relação a outras técnicas de EngReq. Espero que além das que vc citou, a última aula tenha deixado mais claro que um dos grandes potenciais desse tipo de método é permitir análises que os métodos tradicionais não permitem, tais como análise de alternativas (a partir do relacionamento decomposição-OU) e análise de contribuição (com os relacionamentos de contribuição positiva e negativa). Então, agora quem está na expectativa sou eu, tô doida pra ver seus próximos posts! : ))
    Abraços,
    Renata

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    1. Oi Renata,

      Muito obrigado pelos elogios!
      Quanto a GORE, a cada aula o potencial do método tem ficado mais claro para mim. Além de todos as vantagens já citadas nesses posts, me chama atenção a possibilidade de, partindo dos requisitos, se rastrear os objetivos que se deseja atender com os mesmos, os atores que definiram tais objetivos, as relações entre esses atores... Enfim, dá margem a uma gama muito grande de análises e isso se amplia ainda mais quando usado no contexto de modelagem organizacional. Certamente temos aulas bastante interessantes por vir!:)
      Um abraço,
      Victorio

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